"É preciso haver fome do pobre para se gozar bem da riqueza."

"É preciso haver fome do pobre para se gozar bem da riqueza."
Banqueiros genocida"É preciso haver fome do pobre para se gozar bem da riqueza."

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Com 0,2% da riqueza da elite global acabaria com a pobleza

Acredito que a repulsa e o desprezo sentido por muitas pessoas, das classes altas, pelos mais pobres e pelos miseráveis da sociedade, tem origem, na maior parte das vezes, na percepção inconsciente da própria responsabilidade, diante de existências que acusam e revelam seu egoísmo, sua arrogância – e sua indiferença.

É da consciência incomodada, unida com o apego aos privilégios, que parte a discriminação, a inferiorização dos pobres. Cria-se um sentimento de superioridade humano, com base em referências sociais, e acredita-se (voluntariamente) que a miséria e a pobreza são males inevitáveis e que a “culpa”, em grande parte, é dos próprios pobres e miseráveis. Eles não se esforçam, são vagabundos e não querem nada.

Essa “superioridade” é plenamente "justificada", diante da visão superficial, pela educação mais refinada, qualificada, por um padrão de consumo bem acima da maioria, pelo acesso a um volume de informações exageradamente superior e inúmeras outras facilidades, condições restritas a minorias tanto menores quanto mais altos forem os padrões. E se confirma de forma irônica, pela necessidade que há de serviçais para manutenção desses padrões. Ao invés de perceber a fragilidade e dependência expostas, prefere-se distorcer a realidade e apresentar a exploração do trabalho mal pago como um “benefício”, o fato de “oferecer empregos”. Esconde-se a dependência e a fragilidade, maquiada, é apresentada como fortaleza – “eu pago!”
Eduardo Marinho obsevar e absover.

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