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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Presidente do IPCC pede desculpas pelo erro no derretimento das geleiras do Himalaia

O presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), Rajendra Pachauri, defendeu ontem, em Abu Dabi, seu grupo de especialistas, acusado de ter feito uma previsão errada sobre o degelo dos glaciares do Himalaia. Em 2007, em seu quarto informe, que lhe valeu o Prêmio Nobel da Paz – dividido com o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore -, o IPCC advertiu que os glaciares da cadeia do Himalaia retrocediam mais rapidamente que os demais e que “poderiam desaparecer até 2035 ou mesmo antes”.
Pachauri declarou que, ainda que essa data seja errada, a mudança climática é real. “Digamos que nos equivocamos sobre uma cifra, mas isso não invalida as provas científicas referentes ao clima na Terra”, afirmou o presidente do painel.

O IPCC foi duramente criticado por sua previsão. Uma das autoridades que manifestaram revolta pelo erro do órgão internacional foi o ministro do Meio Ambiente da Índia, Jairam Ramesh. Em entrevista ao jornal Hindustan Times, ele declarou que “a previsão do IPCC dizendo que os glaciares vão desaparecer em 2035 carece de prova científica” e que o órgão “terá de responder sobre a maneira em que chegou a esta data, que tanto temor suscita”.
O IPCC afirmou que vai responder a essas críticas. “Antes do fim de semana, vamos definir uma posição e vamos anunciá-la”, afirmou o presidente do instituto.
O problema acontece depois de outro evento que foi usado pelos chamados céticos do clima para defender a ideia de que os estudos sobre aquecimento global são infundados ou exagerados. No ano passado, hackers invadiram os servidores da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, e publicaram mensagens trocadas entre pesquisadores. A partir disso, céticos disseram que dados foram forjados, mas não há provas concretas de manipulação.

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